sábado, 31 de dezembro de 2011

Fim de Ano e cães...



Pessoal chegamos ao último dia do ano, muitas festas, celebrações, comidas e ...FOGOS! No meio disso tudo você lembrou que seu cãozinho sofre com eles? Bem, não podemos proibir o lançamento de fogos de artifício, mas podemos minimizar o sofrimento dos nossos amiguinhos com medidas simples.
A mais eficaz é o uso de calmantes, mas essa só com a orientação de um veterinário! O cachorrinho fica molinho e não se agita tanto com o foguetório. Outras medidas mais simples podem ser tomadas; não custa deixar os cachorrinhos confortáveis antes de ir para a farra não é?
Com o Perseus já usamos algodão no ouvido; umedecemos o algodão com um pouco de óleo de bebe ou mineral, pode ser até azeite, colocamos o algodão no ouvidinho dele e o algodão "filtrou" o som, ele ficou muito mais calmo. Outra alternativa é deixar o cãozinho num local aconchegante, com pouca luz, mas não totalmente escuro, com paninhos e coisas acolchoadas, onde ele possa ficar aconchegado, você pode também passar fita crepe nas frestas das janelas, isso ajuda a abafar o som. Se você for ficar em casa, fique junto do animal, faça carinho, ele ficará muito mais calmo.
É isso! Para quem ama animais, não dá para ter Feliz Ano Novo vendo nossos bichinhos apavorados! Vamos cuidar para que todos, inclusive eles fiquem bem nessa festa de fim de ano.
Beijos!!!!!!!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

REX - O Rei!

Depois da partida do Láfer, ganhamos um novo membro para a família, o REX. Rex tinha patente! Era um cão da polícia e já chegou aqui em casa com 1 ano de idade. Uma mistura de Doberman com Pastor Alemão, muito sisudo e com um olhar bastante penetrante. No dia que o Rex chegou fez um calor infernal, e o Marcos, compadre dos meus pais o trouxe, estávamos eu e meu irmão na piscina e quando aquele cachorrão chegou ficamos mortos de medo, encolhidinhos no meio da piscina. Ele entrou no quintal altivo, cheirando tudo, investigando o terreno, muitíssimo desconfiado de tudo. Mamãe logo foi se chegando a ele, fazendo contato e ele logo aproximou-se dela, sem festa, mas com respeito! Foi anoitecendo e tivemos de sair da piscina, o cão nos observando de longe, saímos com medo e ele nem aí para nós... Entramos em casa, e por volta das 20:00h papai chegou, quando deu de cara com o Rex chamou mamãe e disse que não entrava com aquele cachorrão lá, mamãe veio e o chamou que latiu bastante para meu pai, mas não o atacou. Eu e meu irmão rimos muito!
Pouco a pouco fomos conhecendo o Rex, ele era um cão sério, mas era afetuoso e cuidava de nós. Depois descobri que ele fazia aniversário junto comigo no dia 22/01, isso ainda me fez gostar mais daquele canzarrão! Ele tinha um hábito lindo, eu sentava nos degraus da varanda para escutar música e ele, que adorava música, aproximava-se deitava ao meu lado e apoiava a cabeça nas minhas pernas... passamos tantas tardes assim!
Rex viveu conosco muitos anos, passou muitos momentos difíceis e foi um maravilhoso parceiro, foi meu amigo da adolescência, sério, mas sempre ao meu lado.
Lembro-me com muita clareza de uma situação assustadora, eu e minha família fomos a um retiro espiritual e deixamos o Rex em casa com dois cães que mamãe resolveu abrigar, Pacato e Melita. Esses dois eram um casal de Fila Brasileiros, que com pessoas eram mansos, mas não gostavam de outros cães. No dia desse retiro, mamãe prendeu o Pacato e a Melita mas deixou Rex solto, porém, Melita estava no cio e fugiu do canil para cruzar com Rex; o Pacato enciumado fugiu e atacou o Rex; Melita, vendo seu companheiro atacar o Rex o atacou também... o resultado foi terrível , meu Rei quase morreu, gastamos uma fortuna para salvá-lo e com os cuidados que recebeu sobreviveu, mas perdeu todo o ouvido esquerdo, a visão do olho direito, e com a humilhação que passou acabou desenvolvendo um câncer que o fez sofrer muitos anos. Com todo esse sofrimento o Rex só se tornou ainda mais amigo e companheiro! Lembro de estar estudando para o vestibular e o Rex estar deitado perto de mim quietinho, sem mover um músculo ao meu lado a tarde toda. Quando estava com a luz do quarto acesa estudando a noite, ele ficava deitado em baixo da minha janela me fazendo companhia.
Rex era o máximo, era nosso Rei e sinto saudades dele, mas mesmo com saudades, quando lembro dele sempre esboço um sorriso.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Láfer.

Ter um animal de estimação foi uma coisa normal desde a minha infância. Mamãe sempre permitiu e incentivou ter bichinhos, pois segundo ela estimulava responsabilidade e afetividade. Tenho certeza de que ela estava certa. Mas vou além, ter animal de estimação me fez respeitar a vida além da condição humana, porque a relação que se cria com os animais , o afeto faz com que vejamos que amor e respeito não são privilégios da racionalidade.
Aprendi com meus cães que amor e carinho não são apenas humanos... Meu primeiro cão foi o Láfer, na verdade ele já estava em casa quando nasci, foi um presente de casamento que meus pais ganharam. Era um Dálmata epilético que me amava muito. Lembro dele desde sempre, ele foi meu primeiro amigo, vivia tomando conta de mim e me seguindo pelo quintal, me protegendo dos perigos do mundo, permitia que sentasse nele, que o tocasse, que mexesse nas suas orelhas,foi o primeiro cão que amei.
Quando ele foi envelhecendo, fui entendendo o sentido do "morrer" e foi ele que me proporcionou conhecer o sentimento de perda e doeu muito... Foi aos poucos, ele foi adoecendo, foi ficando lento, foi ficando amoadinho e até que um dia o veterinário disse que não tinha mais jeito e aos 14 anos ele se foi... Sinto saudades até hoje do meu Láfer.
Durante toda sua vida , a felicidade desse cão era a nossa família, estava feliz quando estávamos todos juntos e felizes, em todas as suas alergias e crises de epilepsia, só precisava dos afagos da minha mãe; ela acordava pela madrugada para socorre-lo. Ele encostava na porta de vidro e tremia, e mamãe corria para socorre-lo a hora que fosse. Aprendi sobra cuidados e amor pelos animais com ela, e via a cumplicidade dos dois, o cuidado dela com ele e a confiança que ele tinha nela.
Que exemplo lindo foi aquele! Fui educada por essas atitudes, aprendi respeito , cuidado e amor com mamãe e com o Láfer.
Quantas saudades do meu velho!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Ser professora...

Nossa, criei esse Blog a tanto tempo, mas nunca escrevi nele... Hoje resolvi tentar.

Acho que além de filha, amiga, irmã, a coisa que faço melhor é ser professora.

Não que o que eu ensino seja fundamental, não que eu de fato ensine alguma coisa inesquecivel,

mas a relação que tenho com meus alunos, com o ato educativo, isso me faz ser uma pessoa

melhor.

Nenhum problema dura muito, quando estou com meus alunos. Na escola sou uma pessoa

mais feliz!

Quando me perguntam minha profissão, encho a boca com o maior orgulho e digo que sou

PROFESSORA.

Fico chateada quando as pessoas fazem aquela cara de piedade e falam : Professora? Coitada...

Odeio muito!

Acredito, de verdade, que ser professor, mesmo com toda a falta de respeito, desvalorização

salarial ainda vale a pena . É muito bom saber, que mesmo sem querer fazemos diferença na

vida de um jovem ou de uma criança, quando de alguma forma os ajudamos com uma conversa,

um afago, um pouco de atenção, tenho a impressão de que estou sendo mais ajudada do que

ajudo.

Tenho um outro trabalho, que me remunera melhor, onde tenho amigos queridos, mas sem a

salade aula, a escola e principalmente , meus alunos sinto um enorme vazio.

Ser professora, me faz sim, muito feliz!